O sistema urbanístico das Missões Jesuíticas
O assunto das missões jesuíticas - por representar interesses (opostos) das Coroas portuguesa e espanhola; da Igreja e dos povos nativos, numa época em que as fronteiras eram ainda muito transitórias - aparece, na historiografia de cada país, e na memória das áreas envolvidas, com diferentes versões e interpretações. Os documentos produzidos pelos integrantes da Companhia de Jesus são as principais fontes primárias de informação disponíveis. Atualmente, novos estudos arquitetônicos, arqueológicos e artísticos, possibilitam o surgimento de outros aspectos referentes ao cotidiano das missões.
As missões jesuíticas na América criaram as reduções - aldeamentos indígenas organizados e administrados pelos padres da Companhia de Jesus, como parte de sua obra de cunho civilizador e evangelizador. Gutierrez (1987, p. 8) define as reduções como “núcleos urbanos onde se reduziam os indígenas de parcialidades afins que viviam dispersos em áreas rurais”. Segundo o autor: “(...) sua finalidade essencial estava em assegurar a concentração de maneira a possibilitar uma aprendizagem eficaz da doutrina e um rigoroso controle tributário” (GUTIERREZ, 1987, p. 8). Percebe-se, aqui, a convergência das razões religiosas com as de caráter político-econômico.
Devido à pressão do vice-rei do Peru, preocupado com o tratamento dado aos indígenas pelos colonizadores, os jesuítas, que já estavam no país desde 1567, fundaram em 1576 a redução de Julí, a primeira experiência reducional (GUTIERREZ, 1987).
Plano da Redução de Julí (Peru)
Fonte: SANDOVAL, Humberto. Misiones Jesuíticas de Paraguay. In: Revista Arquitectura Panamericana, número 001, Santiago do Chile, FPAA, 1992, p. 80 (apud CUSTÓDIO, 2002, p. 165).
Para conseguirem seu objetivo os jesuítas desenvolveram técnicas de contato e atração dos índios, valorizando os traços culturais próprios das suas comunidades (como o idioma e o respeito à estruturação política e hierárquica), reunindo-os em povoados que chegaram a abrigar milhares de indivíduos. De certa forma autossuficientes, estes povos dispunham de uma completa infraestrutura administrativa, econômica e cultural que funcionava num regime comunitário. De acordo com Gutierrez (1987, p. 14) : "A proposta jesuítica se perfila como uma alternativa integral de formas de vida, que implica, por um lado, hierarquização de certos traços culturais do indígena e, por outro, aculturação daquelas formas contraditórias com a vigência dos princípios cristãos."
Em 1609 os jesuítas iniciaram sua ação de catequização nas terras paraguaias, cujo território apresentava condições ambientais favoráveis ao longo do curso dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, formando a Província Jesuítica do Paraguai, a “Paracuária”.
Suas missões paraguaias constituem a tentativa mais bem sucedida da Igreja Católica para cristianizar e assegurar refúgio às populações indígenas, ameaçadas de absorção ou escravização pelos descendentes de diversos núcleos de descendentes de povoadores europeus, para organiza-las em novas bases, capazes de garantir sua subsistência e seu progresso. (RIBEIRO, 1977, p. 470)
Apesar disso, os povoados foram constantemente ameaçados pelos “encomenderos” espanhóis e pelos bandeirantes paulistas, que organizavam expedições para capturar os índios e levá-los como escravos para suas fazendas (GUTIERREZ, 1987; PESAVENTO, 2002).
Em meados do século XVII, o modelo missioneiro já estava bem consolidado e disseminado, totalizando 30 povos na região da Paracuária, apesar da oposição de alguns setores da Igreja Católica e do restante dos colonizadores. Podemos citar como exemplo “Os Sete Povos” fundados a partir de 1682 no território hoje pertencente ao Rio Grande do Sul, os quais se tornaram importantes centros econômicos, onde além da criação de gado e cultivo de erva-mate, realizavam-se trabalhos de fiação, tecelagem, metalurgia, além de elaborados trabalhos artísticos (destacando-se a escultura e a arquitetura). Tal prosperidade e importância econômica provocaram em meados do século XVIII, a suspeita de que os jesuítas estariam tentando criar um império independente, o que foi um dos argumentos usados na intensa campanha difamatória que sofreram na América e na Europa, resultando na sua expulsão de Portugal (1759), Espanha (1767) e América (1768) e na dissolução da sua Ordem em 1773. Com isso, o sistema missioneiro entrou em colapso, causando a dispersão dos povos indígenas reduzidos (GUTIERREZ, 1987; PESAVENTO, 2002).
De acordo com Barcelos (2000), o espaço ocupado pelas reduções jesuíticas só pode ser compreendido a partir das relações que estes grupos estabeleceram com o meio ambiente. Busaniche (1955) e, posteriormente, Kern (1982; 2006), nos informam que as aldeias guaranis estavam instaladas em clareiras em meio à floresta subtropical, próximas a fontes de água e sobre colinas. As reduções instaladas pelos jesuítas iriam ocupar estes espaços onde já existiam as aldeias indígenas, relativamente organizadas.
Acima (fig.1): províncias e territórios missioneiros na América Espanhola. Fonte: KÜHNE, Eckart. Las Misiones Jesuíticas de Bolivia. Zürich: Pro Helvetia, 1996, p. 17 (apud CUSTÓDIO, 2002, p. 164).
Abaixo (fig.2): mapa da Província Jesuítica do Paraguai: plano geral da localização das reduções. Fonte: MAEDER, Ernesto; GUTIERREZ, Ramón. Atlas Historico y Urbano Del Nordeste Argentino. Resistencia: CONICET – FUNDANOD, 1994, p. 17 (apud CUSTÓDIO, 2002, p. 164).
Em cada redução, havia apenas dois padres, sendo que um era responsável pelos serviços religiosos, enquanto o outro organizava as atividades cotidianas. Os índios dos diversos grupos eram coordenados pelo conselho dos caciques que formavam o Cabildo, numa estrutura hierárquica, tipo militar, que correspondia à experiência do fundador da Companhia de Jesus. Sempre que uma povoação atingia uma determinada população, entre 5 a 6 mil índios, planejava-se sua expansão, com a criação de uma nova redução. Inicialmente eram destacados alguns índios que partiam para preparar o novo local e iniciar as plantações, quando a estrutura básica já estivesse concluída, deslocava-se o restante da população (BUSANICHE, 1955; CUSTÓDIO, 2002).
Pereira e Kern (2008), em estudos dos planos urbanos das missões jesuíticas coloniais entre os guaranis, chiquitos e moyos, apontam semelhanças e diferenças entre os traçados e disposição das construções. Porém, de forma geral, conforme Kern (2006), persistiria uma mescla entre os padrões relacionados às normas milenares indígenas e as planificações urbanas inovadoras do Renascimento. De acordo com o autor, inicialmente poderíamos pensar que este novo urbanismo seria devido às “Leyes de Índias” (normas que desde o século XVI, determinavam como deviam ser organizadas as novas cidades coloniais, de forma projetada e com traçados regulares e geométricos), porém a análise detalhada do sistema urbanístico das missões jesuíticas mostra que a ação missionária teria adaptado essas leis a novas realidades, contando com a colaboração dos indígenas, numa síntese nova, em contínua transformação.
Conforme Gutierrez (1987, p. 24): “O fato de se partir de formas de assentamento tradicional somado ao modo de vida indígena alterou, no caso das missões jesuíticas, o tradicional traçado urbanístico espanhol definido por Felipe II em suas ‘Ordenanzas de Población’ (1573).”
Plano de São João Baptista (Espanha)
Arquivo de Simancas – Espanha
Para Virgilio Suárez Salas (apud PEREIRA e KERN, 2008), a estrutura urbana das missões propunha dois eixos de ordenamentos: um eixo longitudinal, surgindo com uma rua normal que atravessava o povoado de extremo a extremo e ou outro eixo, transversal, teórico e virtual, desenvolvido desde a entrada principal da redução, unindo-se com o eixo longitudinal. Conforme o autor, estes dois eixos tinham como objetivo integrar dois sistemas de poder, o religioso e o indígena e não só dividiam, mas também uniam duas culturas, dois mundos diferentes numa mesma direção: uma praça central de grandes dimensões, que servia de elemento integrador.
A estrutura urbana da missão jesuítica parte de um núcleo organizador configurado pela grande “Plaza” à qual se tem acesso por uma avenida central que desemboca justamente no eixo de acesso à igreja,
A configuração axial se complementa no desenvolvimento de um núcleo frontal que integra o Colégio e Residência dos jesuítas, o Templo e o Cemitério. Este núcleo principal serve de limite visual e dá forma ao povoado que, desta forma, só pode crescer nas outras três direções. (GUTIERREZ, 1987, p. 24)
Plano da Redução de Candelária – Argentina (gravura do padre Peramás, 1791)
Arquivo Histórico do Itamaraty – Rio de Janeiro
Gutierrez (1987) demonstra como essa configuração estava impregnada da ideologia barroca, onde as formas de participação e persuasão integravam os objetivos centrais para o “teatro da vida”, sendo a “Plaza” o cenário (elemento ordenador da povoação) e o núcleo formado pelo Colégio, Templo e Cemitério “se erigia numa cenografia que assimilava desde os estágios da vida sacra e da humana à ausência da vida.” (GUTIERREZ, 1987, p. 24). Conforme descreve o Padre Antonio Sepp, em “Viagem as Missões Jesuíticas e Trabalhos Apostólicos”, apud Busaniche (1955, p. 31): “Esta superficie [Plaza] está cercada, como en anfiteatro, por las casas de los indígenas, separadas unas de otras, em buen orden.”
Plano de São Miguel Arcanjo (1756)
Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro
A diversidade de contextos geográficos, culturais e econômicos impediu que se criasse um modelo urbano único para todas as reduções americanas. Porém, de acordo com Gutierrez (1987), as variações estão mais vinculadas às categorias dos elementos arquitetônicos (hospital, cabildo, cotiguazú - residência das viúvas, tambos, capelas, etc.) e na quantidade de edificações, do que à distribuição estrutural da trama urbana, onde o esquema básico permanece o mesmo.
Plano esquemático da estrutura urbana de São Miguel Arcanjo.
Fonte: CUSTÓDIO, Luiz Antônio Bolcato. A Redução de São Miguel Arcanjo: contribuição ao estudo da tipologia urbana missioneira. Porto Alegre: UFRGS, 2002. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional), Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002, p. 170.
No exemplo acima, do plano urbano de São Miguel Arcanjo, podemos ver claramente como se dava essa organização urbana, com a povoação se constituindo a partir de uma grande praça quadrangular, em cujo centro se instalava uma grande cruz. De um lado se erguiam a igreja, com o cemitério anexo e a casa para as viúvas (cotiguaçú); do outro lado, aparece o claustro dos missionários, as oficinas/escolas, e um pouco mais afastado, o tambo (hospedaria); atrás da igreja (na denominada quinta) se cultivavam a horta, o pomar e o jardim. No lado oposto, em torno da praça, ficavam as moradias dos índios. A igreja era o único edifício mais elaborado e ornamentado, e os demais eram pavilhões simples. Conforme aponta Kern (2006), o conjunto se ordena simbolicamente, pois o eixo central separa o povoado em duas partes, sendo possível perceber, a leste, o nascer do sol e ao oeste, o por do sol. Não existiam muralhas, apenas um pequeno muro ao redor da quinta, para proteger as espécies europeias ali plantadas. A defesa era feita pelas milícias indígenas. De acordo com Kern (2006), as reduções continham uma série de estabelecimentos satélites (fazendas de gado, zonas de exploração de erva-mate, campos de atividades agrícolas, fornos cerâmicos, etc.), que envolviam como uma “coroa” o povoado missioneiro.
Igreja de São Miguel Arcanjo, 1784 (litografia de Cabrer, 1784)
Arquivo Histórico do Itamaraty – Rio de Janeiro
De todos os prédios das reduções jesuíticas, a igreja era o mais importante e requintado, sendo onde se materializavam as grandes realizações artísticas e arquitetônicas. A forma era basilical romana, em forma retangular com duas naves laterias e uma central e apenas uma torre, localizada no lado oposto ao batistério; construída em sentido norte/sul para tornar tangível simbolicamente o mistério da morte e nascer de Cristo através do nascer e por do sol, visto que durante o dia todo, o sol, como fonte de vida, iluminaria a igreja através de suas aberturas laterais. A igreja sempre esteve associada, de um lado, à casa dos padres e, de outro, ao cemitério. Depois da fase inicial, caracterizada por construções simples, de utilização transitória, podemos descrever dois sistemas construtivos principais utilizados nas igrejas missioneiras: o das estruturas independentes de madeira, e o das paredes em pedra (CUSTÓDIO, 2002; KERN, 2006).
Ruínas de São Miguel Arcanjo, 1846 (litografia de Demersay, 1846)
Arquivo Histórico do Itamaraty – Rio de Janeiro
A residência dos jesuítas era sempre muito espaçosa, considerando que em cada redução havia apenas dois ocupantes. Era sempre construída ao lado da igreja, de maneira a possibilitar estar próximo ao local da celebração, onde se realiza a “opus dei” (a obra de Deus).
Nas oficinas artesanais, eram trabalhados a madeira, os metais, o barro, o couro, o algodão e os pigmentos. Ali eram produzidos os instrumentos e utensílios utilizados nas construções e na vida cotidiana, como: produtos de carpintaria, mobiliário, instrumentos musicais, ferragens, pratarias, cutelaria, cerâmicas, artesanato, tecelagens, pinturas e esculturas. A indústria colonial estava nos povoados missioneiros e em suas estâncias (CUSTÓDIO, 2002).
Nos povoados missioneiros, a exemplo dos mosteiros medievais, havia uma hospedaria, um “tambo”, local para acolher os viajantes ou hóspedes que chegavam eventualmente. Normalmente era uma casa simples, próxima à praça central.
A quinta desempenhava um importante papel. Era o local de aclimatação de plantas europeias, pomar, horta e jardim. Nela se plantavam flores, hortaliças e plantas medicinais (KERN, 2006).
O cemitério estava localizado ao lado da igreja, de acordo com a tradição medieval. Conforme Kern (2006), na estética barroca dos jesuítas, havia um pórtico de acesso a este local, simétrico ao pórtico em frente à residência dos missionários, sendo ambos os pórticos simétricos em relação à fachada da igreja, compondo o cenário arquitetônico principal da praça maior. O cemitério era destinado ao sepultamento dos corpos dos indígenas guaranis, enquanto que os padres eram enterrados no espaço fronteiro ao altar.
O cotiguaçú era o espaço destinado a habitação permanente das mulheres recolhidas, viúvas e órfãs, ou de permanência temporária (quando os maridos estivessem prestando serviços externos ou em missões militares). Seu nome em Guarani significa: casa grande ou albergue grande (CUSTÓDIO, 2002).
Algumas vezes, de acordo com Kern (2006), fala-se na existência de hospitais ou enfermarias, que eram localizadas nos arredores dos povoados, devido à preocupação com a propagação das doenças. Nestas construções haveria pelo menos um quarto para tratamento dos doentes, uma sala para guardar os remédios, além de um pequeno jardim para cultivo de plantas medicinais.
O Cabildo era o edifício do conselho indígena, integrado pelos caciques, e que ocupava uma ou mais casas em frente à praça. Ali aconteciam as sessões do conselho e se aplicava a justiça. Sua arquitetura não ossuía caráter diferenciado (CUSTÓDIO, 2002).
Conforme Custódio (2002), as casas dos índios foram adaptadas ao padrão moral dos padres, isto é, foram subdivididas em cômodos, que passaram a ser utilizados, cada um, para apenas uma família. Estas unidades de habitação, de forma retangular, substituíram os quarteirões quadrangulares das ordenações espanholas. Todas elas são circundadas externamente por alpendres pavimentados. Da mesma forma que as demais construções, a arquitetura das casas dos índios também passou por três etapas construtivas em seu processo evolutivo: as da primeira etapa, com construções precárias fabricadas de taquaras revestidas de barro, cobertas de palha. As da segunda, de tijolos ou adobes ou de pedra e barro. As da terceira, algumas vezes com galerias de pedra de cantaria, às vezes trabalhadas ou com arcadas de pedra, passeios pavimentados com cerâmicas e portas de madeira trabalhada.
Concluímos com uma citação que resume a importância do sistema urbanístico dentro da América Colonial e salientamos a necessidade da continuação das investigações sobre o tema e do surgimento de novos estudos, em diferentes áreas, para tornar cada vez mais visível o legado cultural, arquitetônico e artístico deste período da História.
A tipologia urbana missioneira, uma configuração autêntica que distingue e caracteriza especialmente as reduções da Província Jesuítica do Paraguai, pode ser considerada a melhor contribuição jesuíta para a história do urbanismo referente ao período colonial espanhol, resultado de um processo de longa duração que envolveu, imbricadamente, estrutura espacial e dinâmica social, podendo ser inclusive considerado como um espaço de exceção (CUSTÓDIO, 2002, p. 156, grifos do autor).
REFERÊNCIAS
BARCELOS, Artur H. F. Espaço e Arqueologia nas Missões Jesuíticas: o caso de São João Batista. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
BUZANICHE,Hernán. La Arquitectura em las Misiones Jesuíticas Guaraníes. Santa Fé: Editorial Santa Fé, 1955.
CUSTÓDIO, Luiz Antônio Bolcato. Missões Jesuíticas: Arquitetura e Urbanismo. Caderno de História - Memorial do Rio Grande do Sul , Porto Alegre, n. 21, s/d. Disponível em: <http://www.igtf.rs.gov.br/wp-content/uploads/2012/05/As-Miss%C3%B5es-Jesu%C3%ADticas-Arquitetura-e-Urbanismo.pdf>. Acessado em: 27 jan. 2016.
_____. A Redução de São Miguel Arcanjo: contribuição ao estudo da tipologia urbana missioneira. Porto Alegre: UFRGS, 2002. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional), Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/3840>. Acessado em: 27 jan. 2016.
GUTIERREZ, Ramón. As Missões Jesuíticas dos Guaranis. Rio de Janeiro: Unesco, 1987.
KERN, Arno Alvarez. Missões: uma utopia política. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1982.
_____. Urbanismo Missioneiro. In: KERN, Arno Alvarez e JACKSON, Robert. Missões Ibéricas Coloniais: da Califórnia ao Prata. Porto Alegre: Pailer, 2006, p. 171-199.
PEREIRA, Ione Aparecida Martins Castilho; KERN, Arno Alvarez. Missões Jesuíticas Coloniais: um estudo dos planos urbanos. Revista História em Reflexão, Dourados, v. 2, n. 4, jul.-dez 2008. Disponível em: <http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/historiaemreflexao/article/download/322/274>. Acessado em: 27 jan. 2016.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. História do Rio Grande do Sul. 9. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002.
RIBEIRO, Darcy. A América e a Civilização. Petrópolis: Vozes, 1977.
COMO CITAR ESSE TEXTO
ROSSI, Elvio Antônio. O sistema urbanístico das missões jesuíticas. HACER - História da Arte e da Cultura: Estudos e reflexões, Porto Alegre, 2016. Disponível em: <http://www.hacer.com.br/sistema-urbanistico>. Acesso em: [dia mês. ano].